Temperaturas elevadas: recomendações contra o calor
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), pode ocorrer uma subida acentuada das temperaturas em território continental, associada à deslocação de massas de ar quente e seco provenientes do Norte de África.
Esta situação poderá configurar uma onda de calor, com temperaturas máximas entre 35ºC e 44°C e mínimas elevadas, que, nalgumas regiões, podem não descer abaixo dos 25°C.
Embora cada vez mais frequentes, os episódios de calor extremo devem ser enfrentados com atenção e precaução, pois representam riscos significativos para a saúde. Nestas situações, a Direção-Geral da Saúde (DGS), em articulação com o IPMA e as entidades do Serviço Nacional de Saúde, reforça as medidas do Plano de Contingência para a Resposta Sazonal em Saúde, em colaboração com as estruturas regionais e locais.
Recomendações da DGS para períodos de calor intenso:
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Hidrate-se frequentemente, mesmo sem sentir sede. Evite bebidas alcoólicas;
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Permaneça em locais frescos ou climatizados, com sombra e boa circulação de ar;
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Evite exposição direta ao sol, sobretudo entre as 11h e as 17h. Utilize protetor solar com fator ≥30 e reaplique de 2 em 2 horas;
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Use roupa leve e clara, chapéu e óculos com proteção UV;
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Evite esforços físicos ao ar livre, especialmente nas horas de maior calor;
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Viaje nas horas de menor calor e nunca permaneça dentro de veículos estacionados ao sol;
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Preste atenção aos grupos mais vulneráveis: crianças, idosos, grávidas, doentes crónicos e trabalhadores ao ar livre;
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Garanta que as crianças estão hidratadas e em ambientes frescos; bebés com menos de 6 meses não devem ser expostos ao sol;
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Contacte e acompanhe pessoas isoladas, garantindo que se mantêm frescas e hidratadas;
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Acompanhe as previsões meteorológicas e adapte os seus cuidados de acordo;
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Em caso de sintomas como febre, suores intensos, náuseas ou mal-estar, contacte o SNS 24: 808 24 24 24 ou ligue o 112.
👉 Para se proteger dos efeitos do calor intenso, mantenha-se informado, hidratado e fresco.
Saiba mais em dgs.pt
Fonte: Direção-Geral da Saúde (DGS)
Fonte: DGS